Michel Rolland: a assinatura que vale ouro. Este francês, um dos mais prestigiados e influentes enólogos do mundo, é responsável por mais de 600 rótulos e presta consultoria pra mais de 100 vinícolas ao redor do mundo, nada mais nada menos que 13 países. É um daqueles profissionais que dispensam comentários, pois seus trabalhos falam por si e influenciam cada vez mais o mercado mundial dos vinhos...
Mas sobre sua fama e reputação, todos estão cansados de saber. Esta mensagem é apenas pra expor algumas passagens que a revista diVino (edição 16) trouxe recentemente, com algumas revelações que francês fez na sua última passagem pelo Uruguai, para conduzir uma degustação horizontal, que são, no mínimo, interessantes.
O papo entre a revista e o enólogo passeou por temas como sua decepção no mundo do vinho, potencial dos biodinâmicos, o futuro do vinho e outros. Mas acho que o ponto alto foi seu comentário crítico sobre o filme Mondovino: “O filme foi idealizado para fazer dinheiro...”. E acrescenta que a micro-oxigenação, tão falada entre suas gargalhas no filme, não passou de mera encenação porque ele nunca aplicou ou aplicará esta técnica em seus vinhos. Polêmico?
E pra finalizar uma passagem pra pensarmos muito: “O brasileiro não toma seus próprios rótulos, não os valoriza...”. Ele ressalta a importância de se estimular e exaltar o produto nacional pois, seguindo este pensamento, apenas o mercado interno seria grande o suficiente para não dependermos tanto de exportações.
E você? O que tem a dizer sobre o futuro do vinho brasileiro? Como nós, blogueiros e veiculadores da palavra em canal importante sobre o assunto, podemos começar a mudar isso?
Abraços e até a próxima,
Citados neste texto:
DiVino – Edição 16: www.revistadivino.com.br
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