As diferentes línguas e
expressões pelo mundo não são unânimes: Isso é unânime! Quantas vezes uma
palavra aqui quer dizer uma coisa, e em outro país outra bem diferente? E um
simples sinal com a mão pode mudar tudo quando visto por uma nacionalidade e
por outra. Do contido ao desmedido. É assim mesmo.
Pois bem, com os
rótulos de vinhos, e mais especificamente com seu nome, pode ser a mesma coisa!
Esta semana a imprensa
soltou uma informação curiosa, publicada pela revista The Drink Business, de um
vinho chileno que está dando o que falar lá longe, na China. O vinho em questão
é o Chilensis, da foto ao lado, comercializado pela Via Wines (Vale do Maule),
que pode ser traduzido livremente como “f*cking nuts” para o inglês, e que geraria
algo vulgar no português.
Neste caso específico, a imprensa local
disse que o fato foi positivo às vendas do vinho, sendo que seu preço subiu de
HK$49 para H$59 em questão de dias, empurrando para cima o lucro. Seria a compra guiada pelo interesse ao vulgar ou relacionada ao
curioso? Eu não sei.
O fato é que tudo serve
para uma lição: Muita cautela para liberar os rótulos quando mudamos, por
exemplo, para o Extremo Oriente, evitando ou minimizando a possibilidade do
inadvertido-ofensivo.
Esse não é um problema
novo e nem relacionado aos mais desconhecidos. O famoso Château Latour, por
exemplo, teve alguns problemas de crescimento no início de sua entrada no
mercado Chinês pois seu nome seria algo em torno do inglês “falling down”, ou “cair,
ou para baixo” na livre tradução para o português.
E ainda mais além,
outros problemas com traduções embaraçosas foram observados em outros setores
de bebidas. A Pepsi, por exemplo, já usou erroneamente o slogan “A Pepsi traz os
seus ancestrais de volta da sepultura”, tentando dizer em chinês “A Pepsi te traz
de volta à vida” (do inglês “Pepsi Brings you Back to Life”).
De forma semelhante, a primeira
tentativa da grande Coca-Cola traduzir o nome de sua marca para o chinês ficou algo
do tipo “Ke-kou-ke-la”, que comicamente dizia “égua recheada de cera”. Após um
tempo de merecida reflexão foi alterado para “Ko-kou-ko-le”, que mais adequadamente
diz “felicidade na boca”.
Consumo em baixa? Não,
mas uma boa lição: Adequação e adaptação!
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