sábado, 18 de junho de 2011

Uva: um alimento eficiente contra o câncer de cólon

Pesquisadores da Colorado State University podem ter descoberto novos dados importantes sobre o potencial do consumo de uva no combate ao câncer de cólon. O estudo analisa a forma como compostos de duas diferentes partes da uva, pele e sementes, podem agir de maneira sinérgica para interromper a proliferação das células de câncer de cólon, deixando as células saudáveis ilesas.
Embora o potencial do resveratrol, composto presente na casca da uva, e alguns compostos presentes nas sementes da uva serem bem elucidados quanto ao potencial de evitar o crescimento das células de câncer de cólon, os cientistas ainda não sabiam qual a ação destes compostos combinados, se poderiam potencializar ou minimizar seu efeito. O estudo mostrou que os compostos devem trabalhar juntos no combate ao câncer de cólon, tornando o todo da uva um alimento muito importante e eficaz no combate a este tipo de câncer.
“A combinação das substâncias presentes nas duas partes da uva, na proporção correta, causou uma força de auto-destruição ainda maior nas células cancerígenas”, relatou Jairam Vanamala, professor assiste do Departamento de Ciência de Alimentos e Nutrição Humana da CSU. “O mais importante foi verificar que esta combinação não foi tóxica para as células saudáveis, mas apenas para as células do câncer de cólon. Quando os compostos são administrados sozinhos, o efeito não é tão eficaz”, acrescentou.
A partir do constatado neste estudo, os cientistas estão desenvolvendo um suplemento a partir do material, que será englobado em uma cápsula de pectina. Desta forma, os compostos serão absorvidos de forma correta pois a pectina não é digerida no intestino. O próximo estudo do grupo será estudar o impacto do composto em células-tronco cancerígenas, que teriam relação direta com a decorrência do câncer.
O estudo foi financiado pelo College of Applied Human Sciences Challenge Grant e o National Research Initiative Grant do National Institute for Food and Agriculture. O trabalho foi publicado na edição de elite da revista Frontiers in Bioscience.

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